quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

encontro as searas e as bailarinas como um espaço de texto-viga apoiadas romãs no centro da terra. a verter. a garganta é uma localidade de circunferências um pescoço em válvula e o estendal. reluz a orquídea dourada da águas das cerejas prenhes e reluzem inchados meteoritos frutos a morrer num derrame na mármore. cristina néry

1 comentário:

grupo poético disse...

Perco-me na beleza das tuas imagens, nos teus perfumes, no caminho das orquídeas. Perco-me e procuro-me de cada vez que te leio.
Um poema como este faz nascer milhares de poemas! Gostei completamente.